Os irlandeses dizem que no fim do arco-íris há um pote de ouro, mas talvez o verdadeiro tesouro seja a própria magia desse fenômeno. Em diversas culturas, ele é um elo entre mundos: para os nórdicos, era a ponte Bifrost, ligando os deuses aos humanos; no Havaí, era o caminho das almas para o além; já no Brasil, o povo Krenak vê no arco-íris uma serpente que emerge do Rio Doce para revelar segredos do tempo.