Na imagem do dia, a cidade antiga de Dubrovnik, na Croácia, se ergue como uma crônica de pedra esculpida à beira do tempo.

Dentro das muralhas medievais, ruas de calcário brilham sob o sol, torres vigiam em silêncio, e a farmácia franciscana — ativa desde 1317 — mantém viva a memória de suas antigas práticas.

De 1358 até o início do século XIX, Dubrovnik foi mais que uma cidade: foi a República de Ragusa, um estado marítimo independente que preferia a diplomacia aos canhões e usava a palavra como escudo.

Com uma frota ágil e redes de comércio que cruzavam o Mediterrâneo, seus mercadores chegaram a Lisboa, epicentro das trocas coloniais, onde circulavam por entre cargas de especiarias e açúcar vindo do Brasil.